A CRISE DA RAZÃO NO ENSINO DA LEITURA

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Resumo

A hermenêutica do texto precisa encontrar um espaço legítimo para a sua realização consciente e engajada no espaço escolar. A Análise do Discurso de Linha Francesa e a vasta produção em Linguística textual vêm atestando a necessidade de uma prática de leitura mais consciente de seu papel sócio-histórico, sobretudo em sua capacidade de ampliar as possibilidades de levar o leitor-escritor-aluno ao desenvolvimento de suas habilidades cognitivas, de seu olhar ampliado sobre o mundo e a questionar os diversos discursos presentes no texto e a relação que eles mantêm com a realidade deste aluno. A escola, neste contexto, é a instituição por excelência, legitimadora da leitura, seja de textos literários ou não literários. Cabe a essa instância de poder e controle, posicionar-se perante a língua, o sujeito(s), e a linguagem, verificando claramente qual é a concepção de leitura subjacente: por que e para quem ensinar a leitura na escola, considerando os multigêneros em circulação e a imensa diferença de realidade entre os alunos-sujeitos de sua própria prática histórica?

Biografia do Autor

Oliveira Miranda Neto, Universidade Federal de Uberlândia Colégio Nacional de Uberlândia

Sou Professor de Língua Portuguesa, Literatura e Produção de textos, formado em Letras (Licenciatura Plena) e mestrado em Letras e Linguística. Atualmente, sou professor de Literatura Brasileira no Colégio Nacional de Uberlândia, desde 2004.

Oliveira Miranda Neto, Universidade Federal de Uberlândia Colégio Nacional

Sou Professor de Língua Portuguesa, Literatura e Produção de textos, formado em Letras (Licenciatura Plena) e mestrado em Letras e Linguística. Atualmente, sou professor de Literatura Brasileira no Colégio Nacional de Uberlândia, desde 2004.

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Publicado

02/12/2015