A COMPLEXIDADE DA IMPLANTAÇÃO DA ESTRUTURA DE GESTÃO DE RISCO: O Caso de uma Seguradora

Autores

  • Guilherme Lima Lopes
  • Sérgio Kiepert Rocha Júnior
  • Paulo Humberto Figueira
  • Schleiden Pinheiro Nascimento

Resumo

Os avanços tecnológicos, o acirramento da concorrência e a busca por rentabilidade fizeram com que o mercado financeiro passasse a ter uma atuação cada vez mais globalizada, expondo as instituições a diversos riscos. A identificação e avaliação de riscos se tornou um fator fundamental para garantir a sobrevivência das organizações. O órgão regulador das seguradoras no Brasil (SUSEP) nos últimos anos vem implementando diversas normas sobre gestão de riscos e controles internos. Este estudo de caso tem como objetivo mensurar o grau de complexidade para implantar a estrutura de gestão de riscos exigida pela Circular SUSEP nº 521 em uma empresa seguradora a partir da ótica dos atores envolvidos. Inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico com base na Circular SUSEP, para determinação dos requisitos, e aplicação de questionário junto a 14 profissionais envolvidos na implantação de estrutura de gestão de riscos em uma seguradora. O grau de complexidade foi dividido em quatro possibilidades de respostas para cada pergunta: Baixo, Médio, Alto e Muito Alto. Para conseguir uma melhor compreensão do cenário, o estudo de caso limitou-se a uma empresa seguradora. Concluiu-se que a percepção dos envolvidos teve maior concentração de respostas no grau de complexidade Alto para a implantação de uma estrutura de gestão de riscos.

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Publicado

20/04/2020

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Artigos